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"Há lugares que têm alma. E se não é fácil explicar o que seja isso, reconhecemos essa qualidade sensível quando nos encontramos num deles. A Livraria da Travessa – há muito presente na memória afetiva do Rio – é um desses espaços em que a cidade retorna à escala humana e a paisagem se torna íntima, acolhedora.
Era 1975 quando os cariocas ganharam uma livraria cujo nome curioso parecia ser uma vaga alusão à Guerra Fria, ou a Sartre, ou à ditadura militar: Muro. Em plena Ipanema, reduto de memória da bossa nova (com Vinicius e Tom ainda presentes), cenário de militância política, moda, arte de vanguarda e contracultura, a Muro firmou-se como lugar de encontro, discussão, literatura e resistência. Os poetas da chamada poesia marginal fizeram dela seu lugar privilegiado, lançando ali, com recitais e performances, os seus livros artesanais e de pequeníssima tiragem, hoje raridades bibliográficas. Adiante, em 1983, a Muro deu lugar à Dazibao, também em Ipanema, que, mais tarde, abriu filial na Travessa do Ouvidor, no Centro, tornando-se uma das principais importadoras e distribuidoras de livros do Rio. O endereço sugeriu o novo nome – Livraria da Travessa – já em meados dos anos 90. O Centro receberia mais uma filial, à Av. Rio Branco (num belo prédio remanescente da antiga Avenida Central) e, em Ipanema, origem de tudo, foram abertas duas, permanecendo aquela inaugurada em 2002. Em 2006, chegou a vez do Leblon. Em 2008, a da Barra."